Município Verde Azul 2017

Uma boa explicação para arborizar a Cidade de São Bento do Sapucaí-SP

Praça do Padre Pedro

Praça do Padre Pedro

As copas das árvores são caixas de água que além de proporcionarem sombra, evitando que o asfalto e as demais superfícies esquentem, liberam água para o ar por meio da evapotranspiração, auxiliando na manutenção da umidade relativa e da temperatura dentro de uma certa zona de conforto humano. Portanto, o asfalto de uma via pública coberto por copas de árvores proporciona maior conforto com redução da demanda de energia e de insumos. Esse efeito traduzirá em benefícios de diminuir o consumo de água pela população, a necessidade de instalação de ventiladores de ar, as rachaduras em piso e buracos de asfalto. Além disso, por meio de suas copas, amenizam os danos por excesso de chuvas, pois haverá melhor distribuição e menores problemas com enchentes. Morar próximo às áreas arborizadas pode trazer benefícios à saúde, em vários aspectos. Ainda no aspecto da saúde humana, a arborização é apontada como fator inibidor do risco dos danos à pele, aos olhos e ao sistema imunológico, prevenindo alguns tipos de tumor de pele derivados da exposição excessiva aos raios solares e à radiação ultravioleta. As copas das árvores protegem o solo do forte gotejamento das chuvas, conferem proteção contra erosão do solo e consequente assoreamento dos rios. Indiretamente, protegem as nascentes e cursos d´água, evitando-se o carreamento de partículas para essas áreas, por meio da fixação de terra pelas raízes, devido a um aumento dos sistemas radiculares.

O solo permeável absorve a água da chuva

O solo permeável absorve a água da chuva

Sendo assim o município de São Bento do Sapucaí , preocupado com este tema , elaborou Leis Municipais nº 1594/2013 e nº1701/2014 que está no seu Plano Diretor na secção VI.DA ARBORIZAÇÃO ,que os novos parcelamentos, públicos ou privados, em condomínios urbanísticos são obrigados a apresentar Projeto de Arborização Urbana como condição para aprovação do Projeto de parcelamento do Solo e compete ao órgão ambiental municipal da Prefeitura do Município de São Bento do Sapucaí aprovar, acompanhar e fiscalizar o fiel cumprimento do disposto no Projeto de Arborização Urbana.

IMPORTANTE: Caso existir possibilidade de plantar em certos locais da cidade em áreas de não novos parcelamentos, o munícipe deve comunicar a Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura e este irá providenciar o plantio. A calçada deve ser construída pelo morador e a muda pode ser doada pela prefeitura ou pelo munícipe.

Escolha das Mudas

Altura das mudas: mínimo de 1,80m (um metros e oitenta centímetros) de altura do fuste e mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de altura total; diâmetro na altura do peito (DAP) mínimo de 3 (três) centímetros, medidos aproximadamente a 1,30 (um metro e trinta centímetros) do solo.
As árvores nativas do Bioma Mata Atlântica são prioridades para composição arbórea do município, mas as espécies exóticas podem serem plantadas também. Alguns exemplares para o plantio:

1 - Grande Porte

2 - Médio Porte

3 - Pequeno Porte

Plantio

Para a segurança e o conforto do pedestre, deve ser mantida, conforme a lei (BRASIL, 2000, 2004) uma faixa livre para o passeio de 1,2 m de largura (ABNT, 2015), no mínimo, independente da largura da calçada

Para a segurança e o conforto do pedestre, deve ser mantida, conforme
a lei (BRASIL, 2000, 2004) uma faixa livre para o passeio de 1,2 m de
largura (ABNT, 2015), no mínimo, independente da largura da calçada

O primeiro procedimento de plantio é o coveamento. No local onde irá ser feita a cova deve haver em volta uma área permeável para infiltração de água e aeração do solo. A área deve ser de 2 m² para árvores pequeno porte e de 3 m² para árvores de grande porte, atentando-se a fato de restar no mínimo 1,20 m para passagem de pedestres (ABNT, 2015). O entulho decorrente da quebra da calçada deve ser recolhido. A cova deve possuir dimensões mínimas de 0,6x 0,6 x 0,6 m e permitir que a muda fique numa posição central dentro da mesma. O solo proveniente da abertura da cova apresenta-se, na maioria das vezes, alterado devido a remoção das camadas mais férteis ou soterramento das mesmas. Portanto, ao proceder o preenchimento da cova, o solo deve ser substituído por outro com melhores condições químicas e físicas, estando livre de entulho, lixo e pedras. O solo de preenchimento deve ser formado por uma parte de solo de textura argilosa, uma parte de solo de textura arenosa e uma parte de composto orgânico. Quanto a adubação, para uma cova com as dimensões de 0,6x 0,6 x 0,6 m esta deve ser feita utilizando adubo N-P-K ou adubo simples ou adubo orgânico. Os fertilizantes devem ser misturados de forma homogênea no solo de preenchimento:300 gramas de 4-14-8,100gramas de calcário dolomítico, 300g de superfosfato Simples, 20 litros de esterco de gado, curtido, ou de composto orgânico; ou 7 litros de esterco de galinha ou de húmus de minhoca.

As mudas a serem plantadas devem estar sadias. Deve-se retirar a embalagem (saco plástico, tubete) e realizar, se necessário, uma poda leve nas raízes. O solo de preenchimento deve ser colocado de modo que a muda, na região central da cova, tenha seu colo em torno de 5 cm abaixo do nível calçada, porém permanecendo no mesmo nível da superfície do solo. O solo em volta da muda deve ser pisoteado moderadamente para firmá-lo, sem que compactação do mesmo. Caso seja necessário, como em locais de muito vento, deve-se colocar temporariamente um tutor (haste de madeira, bambu, metal ou plástico) que deve ser enterrado de 0,50 no solo e ultrapasse a altura da muda em no mínimo 0,30 m. A muda é amarrada ao tutor com uma fita de borracha ou fitilho para evitar qualquer restrição ao seu crescimento. O local da muda deve ser imediatamente irrigado com água limpa logo após o plantio. Se a muda for plantada em local sujeito a depredação, colocar grade de proteção.

plantio

cerca-plantasCuidados posteriores: Se a muda for plantada em local sujeito a depredação, colocar grade de proteção; caso não chova, faça irrigação de 4 em 4 dias com aproximadamente 20 litros de água.

Poda

Responsabilidade do Poder Público Municipal, a poda poderá ser autorizada nas seguintes circunstâncias: em terreno a ser edificado, quando a poda for indispensável à realização da obra; quando o estado fitossanitário da árvore a justificar; quando a árvore ou parte dela apresentar risco iminente de queda; nos casos em que a árvore esteja causando comprováveis danos permanentes ao patrimônio público ou privado; nos casos em que a árvore constitua obstáculo fisicamente incontornável ao acesso de veículos e nos caso de estar atrapalhando a rede elétrica. Caso o munícipe precise acionar este serviço, deve procurar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura e fazer uma solicitação para este serviço.

Corte de árvore

Se a árvore estiver em Logradouro público em frente da residência do munícipe, apresentando risco iminente de queda ou este interferindo em obras deste, deve solicitar vistoria do técnico da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Agricultura, para avaliação e autorização .Deve ser replantada outra árvore no local; caso não tenha possibilidade de replantio, o solicitante deve realizar uma compensação ambiental, com doação de mudas de essências nativas para plantio em outros locais do município.

Pragas e Vetores e doenças na Arborização Urbana

Os problemas de arborização urbana são comuns de serem visualizados e causados. As podas drásticas, caule oco, além de galhos lascados são algumas das causas encontradas nas árvores viárias. A escolha correta de espécies de árvores para o plantio é de fundamental importância no sentido de se evitar problemas futuros, para isso é extremamente importante que seja visualizado o espaço disponível, considerando a presença ou ausência de fiação aérea e de outros equipamentos urbanos, largura da calçada e recuo predial. A principal causa de pragas nesse caso pode se relacionar com cupins, formigas e lagartas e cigarrinhas. Que afetam internamente as árvores causando um desgaste na estrutura de construção das árvores, além de fungos que podem atacar. Dentro destes aspectos o controle fitossanitário é fundamental desde a escolha de espécies botânicas a serem utilizadas na arborização urbana, passando pela coleta de sementes, formação de mudas no viveiro, implantação nas áreas urbanas e manutenção da mesma, sendo que espécies já adaptadas ao local, de preferências às nativas devem ser priorizadas. Portanto o diagnóstico é fundamental no tratamento dos problemas da arborização urbana, identificando as pragas e doenças inerentes à espécie, bem como reconhecer os sintomas ou sinais da doença são ações essenciais para o tratamento fitossanitário. O tratamento em árvores urbanas deve ser realizado por técnicos especializados, com experiência na identificação das espécies xilófagas e conhecimento em biologia e comportamento. Observando algum problema em sua árvore, deve procurar o técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura.

arvore-lenhosaAtenção: O manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas tem previsão de conter, segurança na arboricultura, análise risco, plantio e transplantio deve ser de acordo com as normas ABNT 16 246-1

A Importância da Calçada Ecológica

A calçada ecológica consiste em evitar a impermeabilização dos passeios públicos e privados, através da implantação de material permeável como os concregramas, entretravados e faixas de gramados ou jardins, juntamente com uma arborização adequada no calçamento, fará com que a cidade fique valorizada no aspecto estético, quebrando um pouco da frieza de nossas ruas, dando um charme à mesma, seguido de uma correta sinalização para portadores de necessidades especiais. Oferece condições de um caminhar seguro e confortável, aumenta a taxa de infiltração do solo local, tornando mais permeáveis, facilitando a captação das águas das chuvas.

Rua Antônio Claudio Monteiro Bairro Santa Terezinha-São Bento do Sapucaí-SP

Rua Antônio Claudio Monteiro Bairro Santa Terezinha-São Bento do Sapucaí-SP

Atenção: Aderir o Espaço árvore é interessante nas calçadas dos novos loteamentos, a calçada deve ser construída com o mínimo de largura de 2,5m, considerando 40% da largura, teremos 2,5x40%=1m de largura e o comprimento do espaço deverá ter, no mínimo,2 m de comprimento, com finalidade de melhor desenvolvimento da árvore, pois as raízes terão maior sustentação e infiltração das águas das chuvas ou irrigação.

Referências

USP – ESALQ. Manual de Normas Técnicas de Arborização Urbana. Coordenadoria de Assistência Técnica e Integral - FAPESP. Piracicaba, 2007;
LORENZI, HARRY; Árvores Brasileiras. Plantarum.Volume 1 e 2, 1992 e 1998;
GOIANIA. Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Plano Diretor de Arborização de Vias Públicas / coordenado por Antônio Esteves dos Reis. Goiânia: 2005;
GUIA de planejamento e manejo de arborização urbana / Eletropaulo; CEESP; CPFL; São Paulo 1995;
SEITZ, R. A poda de árvores urbanas. Curitiba. 1996. 41p. (série técnica FUPEF 19).

Bioma Mata Atlântica

gralha-azulA proteção está em suas mãos, conserve e plante a espécie do bioma MATA ATLÂNTICA: Araucária angustifólia que está presente na lista oficial de flora ameaçada de extinção do IBAMA (IBAMA 2008.Port.37-N,1992).

Resgate do Pinheiro Brasileiro - Projeto Charão

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01Muitas espécies do bioma Mata Atlântica estão ameaçadas de extinção. Uma delas é a Pinheiro brasileiro que está presente na lista oficial de flora ameaçada de extinção do IBAMA (IBAMA 2008.Port.37-N,1992). Para tentar preservar essas espécies, e consequentemente o bioma, vários trabalhos estão sendo realizados para compreender a sua ecologia. Para o entendimento desses processos são requisitos básicos que permitem subsidiar ações de conservação e manejo. Assim uma das maneiras para que esses conhecimentos produzidos cheguem até a sociedade é a Educação ambiental, que visa a transformar o educando através do desenvolvimento de novos valores, hábitos, posturas, condutas e atos na relação com o ambiente considerando em toda a sua complexidade.
Sendo assim as Escolas Municipais de Ensinos Fundamentais (Coronel Ribeiro da Luz, Bairro do Paiol Grande e Bairro do Baú) no município de São Bento do Sapucaí-SP, estão desenvolvendo o Projeto do Resgate do Pinheiro brasileiro (Projeto Charão), usando metodologia de aulas teórica, aulas práticas e palestras (atividades de educação Formal) ,com proposta de incutir a Conservação da Biodiversidade, arborização de espécie nativa da região e a pegada ecológica, onde estes conhecimentos e atividades já estão sendo retransmitidos para os alunos das 4ºe 5º ano.
02No dia 10/11/2017 ocorreu a 2º etapa do Projeto com plantio de 35 mudas de Araucária angustifólia na área urbana no Bairro da Nova Conquista-CDHU, pelos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Ribeiro da Luz do 5º ano.

Foto: 10/11/2017-CDHU Nova Conquista

Foto: 10/11/2017-CDHU Nova Conquista

A Importância da Estação de Tratamento de Esgoto em São Bento do Sapucaí-SP

A importância do saneamento básico está diretamente ligada à sustentabilidade do meio ambiente, seu despejo inadequado em redes pluviais interferi diretamente na qualidade de vida ambiental, social e saúde pública. O saneamento contribui para o desenvolvimento e proteção dos recursos hídricos, evitando a contaminação dos solos e das águas subterrâneas, reduzindo os índices de doenças ocasionadas pela falta do mesmo.
Em São Bento do Sapucaí-SP existe a Estação de Tratamento de Esgoto-Sede que a Sabesp elevou a coleta de esgoto de 85% para 88% e o tratamento de 12% para 100%, universalizando o tratamento dos esgotos coletados na área urbana da cidade.

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Tratamento de esgotos consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas. O método utilizado na estações de tratamento é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida. O método, desenvolvido na Inglaterra em 1914, é amplamente utilizado para tratamento de esgotos domésticos e industriais. O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio). O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Após este procedimento, o lodo é enviado para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do esgoto tratado. O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico.

Atenção: Se você mora na área rural, onde não possui uma ETE, deve fazer a implantação de sistemas isolados de esgotamento sanitário como por exemplo a FOSSA ECOLÓGICA. Qualquer dúvida Entre em contato a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (12) 3971-6110.

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Visita com os alunos da Escola Estadual Dr. Genésio Cândido Pereira - alunos do 6º e 7º Ano para conhecerem a ETE Centro Sabesp no município de São Bento do Sapucaí -SP

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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, elaborou um Banco de Dados Ambiental Municipal, que estão contidos nas Diretivas do Programa Município Verde Azul para que os munícipes possam pesquisar dados de interesses ambientais do município de São Bento do Sapucaí - SP

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